terça-feira, 17 de junho de 2014

Pelourinho e seus focos culturais

O Pelourinho é história, inspiração e um dos mais ricos registro de cultura ,considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, tombado pela Unesco, em 1985. Sendo um dos principais cartões-postais de Salvador.
Durante a época da escravidão, era o lugar onde os escravos eram castigados. A praça é cercada por várias casas antigas, no mais puro estilo colonial, dentre elas o casarão da Fundação Jorge Amado e igrejas como a Igreja do Rosário dos Homens Pretos e a Catedral Basílica, dois grandes exemplos da arquitetura da época da Colônia.


 escadarias





O Pelourinho é um capítulo à parte na visita a Salvador, o local reúne restaurantes com o melhor sabor da culinária baiana, artesanato, arquitetura barroca, religião, centros culturais e o legítimo batuque do Olodum.  




















Na condição de primeira capital da América Portuguesa, Salvador cultivou a mão de obra escrava e teve os seus pelourinhos com várias colunas, fixadas em áreas públicas para expor e castigar criminosos. Instalados originalmente em pontos como o Terreiro de Jesus e as atuais praças Tomé de Sousa e Castro Alves, como símbolo de autoridade e justiça, acabou emprestando o nome ao conjunto histórico e arquitetônico do Pelourinho – parte integrante do Centro Histórico da cidade. A construção de igrejas e solares no local intensificou-se no século XVII, período em que os grandes proprietários rurais manifestavam seu poderio aristocrático na arquitetura das residências. As edificações das ordens religiosas e terceiras e os sobrados suntuosos que passaram a rodear o Terreiro de Jesus, no século XVIII, refletiam a estratificação social da cidade. No século XIX, o comércio tomou gradativamente as antigas residências do Taboão e alastrou-se pelo Centro Histórico. Diversos profissionais liberais passaram a trabalhar e a residir na área, e os aristocratas deslocaram-se então para outros pontos da cidade. O Pelourinho também é fonte de inspiração e palco para artistas brasileiros e estrangeiros – como Caetano Veloso e Paul Simon; até mesmo Michael Jackson já gravou cenas de um clipe ali. O Centro Histórico de Salvador também reúne alguns dos melhores restaurantes e dos bares mais movimentados da cidade. A efervescência cultural toma conta do multicolorido Pelourinho. As terças-feiras são reservadas a shows, como o ensaio do Olodum, que atrai milhares de pessoas às ruas e praças do Pelourinho.

Salvador foi um importante centro cultural desde o século XVI, como refletido no grande número de personagens literárias associadas a Salvador, geralmente educados nas escolas religiosas dos conventos da cidade e na Universidade de Coimbra, em Portugal. Vista isométrica da Praça do Pelourinho em Anchieta, Salvador, a partir de um Projeto preservacionista de Laser Scan conduzido pela organização sem fins lucrativos CyArk. Gregório de Matos, nascido em Salvador em 1636, foi também educado pelos jesuítas. Tornou-se o mais importante poeta barroco no Brasil colonial por suas obras religiosas e satíricas. Padre António Vieira nasceu em Lisboa, em 1608, mas cresceu e estudou na escola jesuíta de Salvador e morreu na cidade em 1697. Seus sermões eruditos lhe renderam o título de melhor escritor de língua portuguesa no período barroco. Após a independência do Brasil (1822), Salvador continuou a desempenhar um papel importante na literatura brasileira. Significativa do século XIX associado com a cidade e escritores através do poeta romântico Castro Alves (1847–1871) e o diplomata Ruy Barbosa (1849–1923). No século XX, Jorge Amado (1912–2001), embora não nascido em Salvador, ajudou a popularizar a cultura da cidade ao mundo através de seus romances como Jubiabá, Dona Flor e Seus Dois Maridos, e Tenda dos Milagres, as memoráveis obras do poeta está em Salvador.

Para saber mais ...

Literatura em Salvador 


Uma dica de um livro que descreve um pouco da literatura presente em salvador,
O Mar Morto do autor Jorge Amado (biografia .. nascido em Salvador do que ele costuma escrever ) 

Mar Morto se passa numa Salvador em que o movimento na paisagem era mais lento e a
cidade, segundo AMADO (1982), se dividia em duas. A primeira, a cidade Baixa, localizada entre o mar e o morro, era o espaço do grande comércio. A segunda, a cidade Alta, era essencialmente residencial. Assim, diante da diversidade dessa paisagem, faz-se necessária uma rápida análise do processo da evolução espacial da cidade do Salvador, para se entender a espacialidade na literatura amadiana.
Escrito em 1936, quando o autor tinha somente  24 anos, Mar morto conta as histórias da beira do cais da Bahia, como diz Jorge Amado na frase que abre o livro. E a frase é uma verdadeira carta de intenções. Nenhum outro livro sintetizou tão bem o mundo pulsante do cais de Salvador, com a rica mitologia que gira em torno de Iemanjá, a rainha do mar.

História de São Salvador

 Salvador Baía de Todos os Santos




 Salvador era habitada por índios tupinambás , quando, em 1501, Gonçalo Coelho, comerciou com os tupinambas  e instalou  o padrão de posse português no local onde é hoje o  Farol da Barra, entrada.  Era 1º de novembro, dia de Todos os Santos. Hoje é  conhecido como a Ponta do Padrão, na entrada da Baía de Todos os Santos.
Pouco tempo depois , em  1510, um navio, vindo da franca, naufragou na costa da Bahia. Um dos sobreviventes, o português Diogo Álvares Correa (Caramuru) se instalou no local da futura cidade de  Salvador e dai  surgiu o primeiro povoado com europeus.
No ano de 1534, a capitania da Bahia de Todos os Santos foi doada a Francisco Pereira Coutinho que veio a se estabelecer no mesmo povoado habitado por Caramuru. Quando ele veio a falecer , a Capitania foi tomada  pela Coroa Portuguesa para que nela fosse estabelecida uma povoação grande e forte.
Em 1549 começa o processo de colonização efetiva do Brasil e a fundação da sua primeira capital, a Cidade do Salvador.O  primeiro Governador Geral Thomé de Souza desembarcou onde hoje se situa o Porto da Barra, em 29 de março, e iniciou a construção da cidade-fortaleza, planejada para ser o centro administrativo do Brasil.
O traçado urbano da cidadela foi definido pelo mestre de cantaria Luís Dias, com nítida preocupação de defesa, cercada por uma paliçada. As primeiras construções foram de taipa e palha. Em 1549, Salvador já possuía cinco igrejas: Graça, Vitória, Escada, Conceição da Praia e Ajuda. Apenas esta última era intramuros, dentro da Cidadela, e, em 1552, se tornou  a primeira catedral do Brasil.


domingo, 15 de junho de 2014

Viagem a Salvador: Explorando culturas.


Igreja do Santíssimo Sacramento do Passo



A escadaria  foi palco das gravações do filme 'O pagador de promessas' que é conhecido por todo mundo.

 História da Igreja do Santíssimo Sacramento do Passo

A Igreja é localizada no Centro Histórico de Salvador, um dos pontos turísticos mais visitados do local e sua história se inicia no seculo 18 onde aconteceu sua construção. Logo após foi aberta a escadaria que se liga a ladeira do Carmo e faz com que a igreja seja ligada também a rua do passo  , por qual é conhecida como ponto turístico devido aos seus 55 degraus.
A igreja não é de Santa Bárbara como muitos pensam e simplesmente Igreja do Passo devida imagem de  Senhor dos Passos.
 Tudo começou em 1718, quando foi criada a Freguesia do Santíssimo Sacramento da Rua do Passo, porém foi fundada em 26 de julho de 1760 com sua estrutura tipica do seculo XVIII com corredores laterais recobertos por tribunas e sacristia transversal e pitura do teto com influencia italiana (barroco)
Hoje a igreja encontra-se desativada e fechada  há 15 anos porem acontecem shows do cantor Geronimo todas as terças- feiras na escadaria. 

O pagador de Promessas

Essa obra literária de Dias Gomes tornou-se filme e foi gravada em sua parte mais importante nas escadarias da igreja do passo.A descrição da obra é exatamente a contradição existente entre uma promessa feita em um terreiro de candomblé e seu pagamento em uma igreja , o que não seria lógico

 Imagem retratando cena do filme.